quinta-feira, outubro 26, 2006

...

Sem vontade para escrever. Postar ou comentar! :s
Grrrrr

sexta-feira, outubro 20, 2006

O choro....

Quem me conhece sabe, e muito bem, como gosto de 'espremer' a lágrima. Se estou feliz, choro. Se vejo uma cena comovente na Tv, choro. Se me sinto injustiçada, choro. Se tenho saudades, choro. se faz sol, choro. Se faz chuva, choro! lool

E ontem, só para provar isso, chorei por causa de umas calças. Zanguei-me, fiquei triste e arrependi-me. Comprei umas calças. Sim, mas um 'cadito' caras! Depois de sair da loja, liguei, com um aperto no coração de tanto arrependimento, ao R. que me chamou de louca por ter dado tanto dinheiro (não que o dinheiro seja dele. Era só o que faltava!). Quando comecei a chorar, porque me fez sentir ainda pior, disse-me que era para aprender a pensar antes de fazer qualquer coisa.
Entrei em casa e agarrei-me à minha mãe a chorar! lool
Quando o meu pai me perguntou pelas calças (porque foram um presente dele), desatei aos prantos!
Não levei sermão, nem nada do género. Eu é que me senti mal! Muito mal e depois dá-me para isto: berreiro, com direito a baba e ranho! lool

Sempre fui, e serei, uma chorona. Xiiiii
Eu, por norma, digo sempre tudo o que sinto. E, como se não demonstrasse bastante, ainda provo com lágrimas e choros!!!! Grrrrr

quarta-feira, outubro 18, 2006

Haverá sempre pobreza!

Ontem, no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, fui cobrir um fórum focado neste tema.
Falou-se dos idosos que, apesar de terem comida, casa e roupa, são, igualmente, pobres. Fala-se então de exclusão social e solidão.
Num País como Portugal, esta questão deveria ser discutida mais vezes. Afinal, estamos cada vez mais velhos, há cada vez menos crianças a nascer e as famílias têm cada vez menos disponibilidade para cuidar dos seus idosos.
Não sei se a solução passará pela educação e mudança de mentalidades, sobretudo dos mais pequenos, para que, daqui a décadas, este País já tivesse uma cultura de cuidar e ajudar.
Confesso que não sei se é pior a pobreza "psicológica" ou a física.

segunda-feira, outubro 09, 2006

A fusão...

... de dois sentimentos: alegria e tristeza!
Sinto-me feliz porque conheci uma das cidades dos meus sonhos e porque estive com a minha mana. Mas, por outro lado, estou triste porque vim sem a minha Carracinha... Aiiii, quanto me custou entrar para o autocarro e deixá-la!
Custa tanto...
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A cidade é linda! Cheia de gente (tal como eu gosto), movimento e muita, muita agitaçao, mas sempre com o máximo de organização! Nunca me senti insegura! E parecia que pertencia à cidade! É um sentimento de bem-estar! Não sei explicar! Até já me sentia à vontade a falar castelhano!
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A arquitectura fascinou-me, assim como a diferença e diversidade de raças! É impressionante!!!
As praças enormes... A quantidade de motas e bicicletas!
As obras de Gaudí!!! Um verdadeiro génio!
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Linda!!! Adorei!!!
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Ah! Há pouquíssimos lugares de estacionamento. Os carros estão todos em parques caríssimos! lool E talvez seja por isso que só vi uma bomba de gasolina (ou terá sido distracção?)!
Ahhh! Apesar do número ilimitado de lojas e mais lojas, o meu consumismo não disparou! As modas por lá não são muito do meu gosto! Saias e camisolas a imitar peles de leopardo não combinam muito comigo! lool!!!
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Fiquei impressionada com a minha Carracinha! Além de dominar a língua na perfeição (tirando algumas palavras mais técnicas), já se movimenta pela cidade como se tivesse nascido lá! Xiça!!! Lool
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Mana... Adorei!!! Adoro-te e tornaste esta viagem muito, muito especial!!!

quarta-feira, outubro 04, 2006

É hoje!

Por volta das 17 horas vou ao encontro da minha mana. São 12 horas (sim, 12!!!) de viagem (só para lá e outras tantas para cá!) porque optei por ir de autocarro.
Vou chegar lá quadrada! lool Mas o que importa é que vou ver a minha Carracinha linda e abracá-la com muita força e dar-lhe tantos beijinhos! Ai ai ai... Que "soudadinhas"...
Tenho a certeza que vou adorar e que as 24 horas (de ida e volta) sentada vão ser insignificantes perto da alegria que vou sentir ao ver a minha mana linda!
Já estou a começar a sofrer daquela ansiedade louca que faz com que me mexa 500 vezes por hora na minha cadeira! Grrrrr
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Bom feriado!

terça-feira, outubro 03, 2006

A triste condição humana

Numa das minhas leituras assíduas, encontrei esta reportagem na edição deste mês da revista Marie Claire.
Chocou-me e levou-me a pensar no nosso valor enquanto seres humanos e (futuros) pais.


"Quero salvar os filhos que ainda não morreram"

"Mataram meu filho em 11 de dezembro de 2005. Ele tinha 20 anos. Ao meio-dia, ele tinha feito um assalto para comprar droga. O tiro pegou na camisa dele, deixou um buraco. À noite, saiu para cheirar loló no trilho do trem. A polícia viu meu filho e atirou. Uma das balas pegou no pescoço. Eu estava em casa, senti na hora. Disse para o meu outro filho: 'Ele morreu'. Senti uma coisa da cabeça aos pés. Uma dor tão grande que não sei explicar. Uma dor de doer. É uma dor no peito que vai fechando. A gente quer falar e não fala mais. Desmaiei na calçada e não vi mais nada.Quando esse menino chegou, um dia, com um tiro no peito, sangrando em cima da bicicleta, comecei a pagar o caixão dele. Vejo muita mãe aqui onde moro tendo de pedir esmola pra comprar o caixão. Eu não queria isso pro meu menino. Quando ele foi assassinado, fazia quase cinco anos que eu pagava. Mas estava com duas prestações atrasadas. O pai dele tinha ganhado o décimo-terceiro na padaria, porque era perto do Natal. A gente estava guardando para aumentar a casa, que não cabe todo mundo na hora de dormir. Mas quando meu filho foi morto, peguei esse dinheirinho e mandei pagar o carnê atrasado logo cedo.Agora, estou pagando o caixão do meu outro filho, de 19 anos. Ele está no tráfico. Ele diz: 'Mãe, eu não vou ser que nem o meu irmão, que morreu de graça'. Mas sei que ele vai morrer. A pedra [crack] está matando os meninos novos tudinho. É terrível comprar caixão para filho vivo, mas meus meninos vão morrer honestamente.Tive sete filhos, agora só tem quatro vivos. Crio também uma menina que botaram na minha porta com sete dias de vida. Dois morreram de doença quando eram pequenos e esse morreu de morte matada. Desses que morreram de doença, eu não sinto falta. Acho que porque eram pequenos. O que morreu de morte matada dói o dia todo.Esse meu menino que morreu foi bom até os 12 anos. Ele era vendedor de coco. Era pequeno e tinha mão com calo de tanto trabalhar. Vendia coco numa carrocinha que o pai deu pra ele. De um dia pro outro, virou a cabeça. Começou a usar toda a droga que há no mundo. A gente segura até os 11, 12 anos. Bota pra dentro de casa no fim da tarde e só abre no dia seguinte. Mas quando crescem, não segura mais. Eles vão pra rua e o que encontram? Não tem nada, lazer, trabalho, coisa nenhuma. Tem o tráfico.Na primeira vez que ele chegou com os olhos apertados, cheirei a boca do meu menino. Senti na hora o bafo da maconha misturado com loló. O pai bateu nele. Na segunda, eu mesma bati. Não adiantou nada. Nem conversa, nem conselho. Ele não ouvia a gente. Então soube que o fim dele era a morte. Nunca aceitei nada dele aqui em casa. Nenhuma arrumação. Aceitava quando era dinheiro suado, que ganhava vendendo coco. Depois, não. Porque se aceitasse, ele ia querer trazer toda vida. Um dia encontrei a droga aqui e dei descarga nela. Sempre abri a porta para a polícia, nunca acobertei. Mas não agüentava mais ver a polícia batendo nele na minha frente, ele ficava com a cara toda arrebentada. Meu filho tinha até hérnia nos testículos de tanto levar chute. Esse menino tinha 20 anos e passou mais tempo preso do que solto.A polícia me trata mal. Diz que sou mãe de vagabundo. Mas eles não sabem como a vida é na verdade. Eu e meu marido somos casados há 28 anos. Ele acorda às 3h da manhã para fazer pão na padaria. Ganha R$ 70, às vezes R$ 80 num mês. Quando meus filhos eram pequenos, eles diziam que queriam ser padeiro como o pai. Mas depois que cresceram, não quiseram mais saber disso, não. Eles riem da profissão de padeiro. Eu lavo duas trouxas de roupa por semana, cada uma com mais de 70 peças. Lavo, engomo, passo. Tudo na mão. Me pagam R$ 25 reais por trouxa. Queria ter mais para lavar, mas ainda não consegui mais freguesas.A gente trabalha pra dar de comer aos nossos filhos, nunca faltou comida a eles. Mas eles querem roupa de marca. Eu tento comprar, uma vez pra cada um. Tem uma mulher que vende aqui na porta e a gente paga por semana. Quando acabo de pagar a roupa de um, começo a pagar a do outro, até chegar no último e começar tudo de novo.Toda a minha família dorme num quarto só, mesmo o menino que já tem mulher. Somos oito num quarto só, sem janelas. Depois tem mais uma pecinha e a cozinha. Por isso eu queria aumentar a casa. Porque a gente só cabe um por cima do outro. Bota uma rede em cima da outra. E um ventilador, pra agüentar um pouco o calor. Todo ano aqui tem enchente. Alaga tudo, fica a marca da água no meio da parede. Eu pego os meninos e a gente vai dormir lá fora até a água baixar. Botamos um colchão lá onde eu lavo roupa. Quando a água baixa, a gente volta. Ficamos todos doentes, porque fica cheio de ratos. O pouquinho de móveis que a gente tem apodrece.Queria salvar os meus filhos que ainda não morreram, mas não sei como. Digo que o irmão morto é o espelho deles, que nessa vida de tráfico vão morrer de uma hora pra outra. Digo também que quem entrar para o crime eu entrego, porque não protejo sem-vergonhice. Mas eles não escutam. Saem de casa e dizem que voltam quando eu ficar mais calma. Não bebo, não fumo. Meu vício só é novela. Vejo todas. Boto as crianças pra dentro e vejo da primeira à última novela, em todos os canais. Aí durmo. De noite eu acordo. Ouço o meu filho me chamando na porta. 'Mãeeee', ele diz. Eu me levanto, vou até a porta, abro e ele não está lá. Meu marido fica bravo, diz que um dia vão me matar quando eu abrir a porta. Mas ouço meu filho me chamando, e não consigo não abrir. Só que ele nunca está lá. Não tem ninguém lá. Então fico chorando atrás da porta."
Aproveitem e passem pelo endereço:

segunda-feira, outubro 02, 2006

Lá se passou!

Os fins-de-semana deveriam ter cinco dias! Não consigo aproveitá-los, nem descansar em condições. Grrrrr
Sábado aproveitei para lavar o carro (como eu detesto isso!!!!) e para ir à natação. À noite tive que ir ao teatro fazer umas fotos e depois, eheh, sairrrrr!!! Fui à discoteca, mas acho que ou estou muito velha ou não sei muito bem que se passa... Já não acho muita piada!!! :(
No domingo, foi um dia dedicado à família! Fui almoçar com os meus pais e uns amigos, para irmos depois dar uma volta até Espanha!
Zanguei-me com o meu pai :'(. Teima em conduzir a grandes velocidades e sabe muito bem como eu detesto. Já me disse que para a próxima vez fico em casa!!! lool
Só cheguei a casa às 20.30h!!!
E como vou estar muito tempo sem ver o meu R. fui despedir-me dele :) Que saudadinhas...
Para terminar o fim-de-semana da melhor maneira, a A. disse-me que estava a ver um filme sobre insectos assassinos. Eu, armada em curiosa, toca de o ver também. Grrrrr
Não é que tivesse medo por causa dos bichinhos, mas como a curiosidade é uma das minhas qualidades/defeitos mais "fortes" lool não consegui resistir a dar uma olhadela. Conclusão: acabei por adormecer às 500! :(
E hoje, estou a cair de sono!!!!
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Boa Semana!!!