O outro lado da hora

Adoro quando se dá esta mudança da hora. Os dias parecem maiores. Aproveitamos melhor o tempo. Dá para fazer de tudo um pouco. Sair do trabalho e ainda está claro. Mas, se antes não me ressentia com esta mudança agora, que trabalho, tudo se complicou... Não consigo manter os olhos abertos... Alguma sugestão?

As forças de (in) segurança

À semelhança de um qualquer país sem eira nem beira, sem leis nem castigos, parece que o nosso pequeno Portugal, "à beira mar plantado", se está a transformar num antro de corrupção e "cada-um-por-si- os-outros-que-se-lixem".

Quatro polícias detidos por tráfico de armas

Lutas

Lutar pelo que se ama e que, pensamos nós, nos irá fazer felizes. Lutar contra os problemas e contra as adversidades. Lutar porque toda a vida se resume a isso mesmo. Nos mais pequenos gestos e nas atitudes mais insignificantes. O que custa não é lutar. É saber se valerá a pena ou não. Mas só chegaremos a essa conclusão se lutarmos.

Torna-se difícil

Quando um parece falar japonês e o outro russo... Muito difícil! E cada vez menos entendo o porquê...

Matar a fome com fotocópias

Li, num blog de uma amiga, os dados surpreendentes e escandalosos acerca dos exorbitantes gastos do Governo do Brasil com fotocópias. Ainda que o programa "fome zero" seja falado e seja considerado como a principal bandeira dos políticos no poder, parece que os investimentos em fotocópias levam a sua avante.

Num país com tantas carências não será um pouco caricato e, até mesmo, dramático, que se continuem a "desperdiçar" avultadas verbas com bens secundários, e dou o exemplo das tais fotocópias e dos fatos carnavalescos, enquanto que uma larga percentagem dos brasileiros passam fome. O programa "fome zero" deveria ser completado: fome, zero investimentos!

Os obstáculos à informação

No ano de 2005 morreram 150 jornalistas. Um número exagerado para quem só pretende informar o mundo daquilo que se passa do outro lado do planeta. Há muita discriminação relativamente aos jornalistas. Ou porque são vistos como "bisbilhoteiros", ou como "aldrabões". Esquecem-se é que nesta profissão, assim como em todas, existem bons e maus profissionais. Um jornalista pretende, simplesmente, dar a conhecer, alertar e informar acerca do que de melhor se faz e, também, as injustiças que se cometem e sucedem, vergonhosamente, em todos os cantos do mundo.

Devaneios

A minha alma na tua mão... Podes tocá-la com apenas um dedo ou, simplesmente, olhá-la e espelhares-te nela. Aí, verás que, apesar de tudo, esteve sempre na tua mão e que nunca de lá tentou sair. O meu pensamento junto a ti... A imaginar-te ao acordar, ao cantar aquela música, ao dançar. A saudade da tua alma junto da minha. Saber que, independemente da fuga da tua alma, a minha continuava a ser tua. A tua mão na minha alma. No meu corpo. No meu pensamento. Em mim. Simplesmente... Na minha vida!

A pré-saudade

Ainda nem foste e eu já choro com saudades... Saudades daquilo que já vivemos... Mas, com mais saudades daquilo que ainda não vivemos. Não entendo porque tem que ser assim. Porque te arrancam de mim, porque te arrancam daqui. As situações que provocaram a tua partida são tudo menos pacíficas e acalmantes. Tenho medo que te esqueças de mim. Que te esqueças das nossas conversas, dos nossos devaneios, das lambadas e dos risos. As nossas brincadeiras que só nós compreendíamos, os diálogos em que com apenas o olhar nos entendíamos.

Vais para tão longe... Ainda que estejas à distância de um telefonema... Nunca será a mesma coisa. Lembro-me de quando nasceste. Lembro-me de quando te queixavas que as tuas colegas se metiam contigo. Lembro-me dos teus namoradinhos. Lembro-me... Tenho a certeza de que, quando nos voltarmos a encontrar, vamos viver e rir, rir bastante...

Né...